A crescente importância dos negócios derivados do novo paradigma que se encontrava a emergir, no início da década de 2000, por força da expansão da Internet e sua influência no futuro da Humanidade, levou o autor a expor a sua opinião sobre as vantagens que o Capital de Risco podia proporcionar à dinamização das novas tecnologias em Portugal.
Para Francisco Banha, uma nova mentalidade do empreendedor português, assente numa cultura mais recetiva aos benefícios dos negócios em parceria e na promoção vigorosa por parte das SCR e dos Business Angels, da sua missão, vantagens e competências específicas que possuem relativamente a outros tipos de investimentos, enquadradas num contexto legislativo e fiscal mais adequado, proporcionava o momento adequado para que esses empreendedores pudessem “avançar” e “beneficiar” deste magnífico instrumento de desenvolvimento empresarial, nomeadamente a nível de base regional ou local.
Se de facto tal viesse a acontecer, isto é, se por um lado, os empreendedores portugueses passarem a recorrer ao Capital de Risco, para reforçar a sua estrutura financeira e capacidade de gestão, e por outro lado, as SCR, através dos seus Fundos especializados, reforçarem as suas participações em PME’s inseridas nas áreas das novas tecnologias de informação, nomeadamente nos estágios iniciais de Seed Capital, então o livro “ Capital de Risco- Os tempos estão a mudar” terá servido um fim deveras valioso especialmente por facilitar a eliminação dos aspetos negativos da cultura do Capital de Risco em Portugal.